ANO-NOVO

No vão dos edifícios,

no poço

dos elevadores

emana em doce cheiro

toda a alegria

de um dia primeiro.

E que encharca as

narinas

de que alguém que o espera

desde a primeira hora

com o brilho do olhar.

E na plenitude da noite

no salivar

das estrelas

abre-se novo horizonte

diante das almas singelas

que observam, extasiadas

o espocar de um céu

que não mais lhes pertencem:

a oeste, o ano

ainda é passado

e, do oriente, o ano-novo

surge mais do que

esperado.

Marcelo Lopes
Enviado por Marcelo Lopes em 18/05/2013
Reeditado em 07/06/2013
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