Hiena tuberculosa

No limo dos escombros, tu verme

cospe em mim as tuas mazelas,

em teu riso idiota e frívolo

torna-se feio, mostra-se germe.

Como a negra ave de rapina

que ansiosa fita a carniça,

tu me rondas em vil tocaia

a vicejar em tua preguiça.

Mas, quando e sempre meu sucesso

te ferirá a pele, te roerá o osso.

não mais rirá em teu escarnio.

Qual criatura pútrida e invejosa

tu, oh triste hiena tuberculosa!

não terás em mim o teu espólio.