Outono
O relógio destila as horas
O tempo célere vai embora
Escondemos nossos medos
Retidos nos sigilos
Imaginando que ninguém os sabe
Depois como âncoras
Poderemos sentar no mirante
Sentir o amanhecer
As miríades de estrelas
Em noites-dias sem extremos.
No sorriso da paz e do amor
Vencemos as tribulações
As curvas das searas que se põem
Recolhidas nos domingos
De prados verdejantes do outono
Vany Campos