Outono

O relógio destila as horas

O tempo célere vai embora

Escondemos nossos medos

Retidos nos sigilos

Imaginando que ninguém os sabe

Depois como âncoras

Poderemos sentar no mirante

Sentir o amanhecer

As miríades de estrelas

Em noites-dias sem extremos.

No sorriso da paz e do amor

Vencemos as tribulações

As curvas das searas que se põem

Recolhidas nos domingos

De prados verdejantes do outono

Vany Campos

Vany Campos
Enviado por Vany Campos em 24/05/2013
Código do texto: T4307505
Classificação de conteúdo: seguro