LIBERDADE A PROMETEU

Serpenteava bela

pelos lados, parecia-me

que de propósito.

Tinha veneno nos olhos,

doce veneno que não doía,

piscava , picava e fugia.

Ali no brilho, eu aceitava

até morrer em noite quente

ao mesmo tempo fria.

Preparei minhas armas,

Respirei fundo...

Onde está ela ?

Você viu ?...

Procurei ... não sei !..;.

Não vi!...,

Sumiu!

Acorrentado pelo veneno

no monte Cáucaso

de Prometeu, vem a saudade,

rasgar meu peito em dias eternos

todas as noites, com ou sem lua.