A Foz
Sentado na foz
deste rio... penso
onde ele surgiu,
quantos caminhos abriu...
Quão pequeno eras,
e a vida já alimentava.
Do topo da montanha,
pequeno nasceu.
Conforme desceu, cresceu.
Cidades em suas margens
surgiram, a vida mais
próspera tornou-se.
Foi represado e explorado,
seu leito poluído.
Heis o seu presente!, leva a
tua retribuição...
Rio que chega morto ao mar,
mas que também morre.
Através das mesmas mãos,
as mesmas ânsias e os mesmos estômagos.
O que gerou a vida,
morre na mão da
vida que gerou.