A Foz

Sentado na foz

deste rio... penso

onde ele surgiu,

quantos caminhos abriu...

Quão pequeno eras,

e a vida já alimentava.

Do topo da montanha,

pequeno nasceu.

Conforme desceu, cresceu.

Cidades em suas margens

surgiram, a vida mais

próspera tornou-se.

Foi represado e explorado,

seu leito poluído.

Heis o seu presente!, leva a

tua retribuição...

Rio que chega morto ao mar,

mas que também morre.

Através das mesmas mãos,

as mesmas ânsias e os mesmos estômagos.

O que gerou a vida,

morre na mão da

vida que gerou.

Rafael Razador
Enviado por Rafael Razador em 06/06/2013
Código do texto: T4328299
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