À Espera de Algo

Embora, fosse uma manhã de sol,

Dentro da casa, o ar que corria era frio,

De tempo em tempo, vou à varanda,

Eu paro, e olho, sem direção,

Como alguém à espera de algo,

Algo o qual não se sabe o que

O beija-flor, como de costume,

Vem saciar sua sede ao bebedouro

Por breves momentos, eu vago

Por entre as vilas do SENTIDO,

Lá, me parece um ermo esquecido.