MATÉRIA FINITA

Na sombra da noite
trazendo nos braços
estrelas brilhantes
tentei plantar o amor,
Mais uma vez, eu queria
o direito de ser livre
matéria finita apenas
num raio de sol ardente
no coração de poeta
numa gota de chuva
no sopro frio do vento
na beleza da aurora
na música lenta e suave
nos poemas e nas rimas
nas noites mal dormidas
no sorriso inocente
de uma criança feliz.

© Geraldo de Azevedo