Poema Geagráfico
Tu és o satélite
Do meu globo terrestre
Envolto a uma atmosfera celestial
Embora sejas telúrica.
Visito arquipélogos de aventuras
Mesmo preso nesse círculo polar
Deslizo nas planices de teus caprichos.
A rosa do vento é meu guia
És o meu movimento de rotação
Meus pontos cardeais te apontam
No cume da linha do Equador
Meu trópico polar ( de câncer)
Aquece com tua presença
Fundindo a calota glacial.
Causaste maremoto
Inundaste cidades
És um vulcão em repouso
Na cordilheira da esperança
Vênus, Saturno, Marte
Quão são lindos, mas
Meu fuso horário está distante.
Eu vivo em busca de um novo planeta
Nos caminhos das várzeas
Ou na caatinga do agreste
Eis que surge um novo continente
Banhado por um oceano de emoção
Que formam praias antes às reentrâncias
E eu sou uma ilha deserta
Onde os Ventos alísios
Sopram contra minha rocha
E meu cabo avança para o teu MAR
Samuel Alencar da Silva