Vida bandida

Vida bandida

Ecos de ilusão, aurora das flores, risos nos jardins.

Florestas dos esquecidos, da esperança o verde,

Odores de jasmim.

Lembranças, desilusão!

Amores e desamores pedras de solidão...

Ecos de ilusão, gritos de morte sem sorte,

lançado ao abismo angustiante do solitário

em busca do nada, em algum lugar perdido.

Bramidos, cravos feridos.

Amores incolores.

Doce fel, amargo do mel, nas nuances dos desamores...

Ecos dos corações dos amantes,

Lança que fere a alma da fera encantada,

em seu ninho, amor em pedacinhos,

Fragmentos que o tempo não consegue agrupar...

Ecos da solidão!

Amores enegrecidos,

Chagas que não fecham,

Almas que não se calam, corações inquietos.

Sonhos em desertos,

Ondas de ilusões,

Caminhos incertos...

Ecos de ilusão!

Vida bandida,

Corações mal definidos,

Ruptura sem perdão!

Amantino silva