DIANTE DA PORTA
Decidi pensar se adentraria
Ou regressaria ao local onde vagava minha alma
O fogo que passava pela fresta
Um alerta que ornava grande repouso seu interior
Calor atônito que envolve os ossos sem reconhecer a carne
Avocava para entrar, enquanto isso os pensamentos adiantar-se.
Sem reconhecer obstáculos
Oriundo do desejo com excessos de imprudência
Desenterrando os limites do mundo
Praças vazias por todo canto
Ruas inundadas de vidas em dor
Razão desconhecida de indulgencia