Trinta e dois

Uma constelação diferente no céu

Dessas que anunciam Rainhas, Deusas

Uma canção em um violão, uma voz ao Léu

As vezes um choro, não tardio, um sumiço

Andar por aí faz bem, um vinho maduro

Um ano a mais de delícia sobre um signo dividido

Apenas pelo dia e noite, mas o Sagitário definitivo

um ponto equidistante entre minha realidade e sonho

Os pés descalços e as flores nos cabelos, celebração

As meninas a beber, e os meninos meros súditos

E eu achando que posso dizer, insultar, pregar a perdição

E por fim me colocar entre melodias e poemas Lúdicos

Trinta e duas estações como versos

Paixões, amores e desafetos

Assim é a vida, em cores e as vezes preto e branco

Para você sempre mais que um brinde , sempre mais que um canto