Mar de Estrelas
Deitado sozinho
Contemplando o infinito
A criação
O fim
Vejo nascer histórias
Vejo morrer jornadas
Estrelas que brilham e se apagam
Como memórias antigas
Formas, rostos e caminhos
Se misturando neste caldeirão
Que nascem e morrem
Sem que a gente perceba
A luz que mais se destaca
Longe, inalcançável
No meio de toda esta confusão
Me traz esperança
De que enquanto ela brilhar
Sei que ela estará me guiando e orientando
Até que a sua luz se apague
Desaparecendo para sempre da nossa memória
Me deixando sozinho
Sem guia a procurar
Por uma nova estrela
Neste mar sem fim.