Mar de Estrelas

Deitado sozinho

Contemplando o infinito

A criação

O fim

Vejo nascer histórias

Vejo morrer jornadas

Estrelas que brilham e se apagam

Como memórias antigas

Formas, rostos e caminhos

Se misturando neste caldeirão

Que nascem e morrem

Sem que a gente perceba

A luz que mais se destaca

Longe, inalcançável

No meio de toda esta confusão

Me traz esperança

De que enquanto ela brilhar

Sei que ela estará me guiando e orientando

Até que a sua luz se apague

Desaparecendo para sempre da nossa memória

Me deixando sozinho

Sem guia a procurar

Por uma nova estrela

Neste mar sem fim.

Marcio Moe
Enviado por Marcio Moe em 18/07/2013
Reeditado em 25/06/2020
Código do texto: T4393326
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.