"Manhã de 11 de setembro"

O ódio caiu dos céus

Como uma chuva

Eram vidas morrendo

Eram vidas chovendo

Das torres da bela cidade

Naquela manhã

E se derramava em tons

De matizes diferentes

E ouvia-se os sons

Das dores daquela gente

E ouvia-se a morte

Da paz outrora presente

E ouvia-se a vida

Do ódio insano

Que polui toda a mente

E calava-se o orgulho

Num dia de trevas

Em solo distante

Pássaros em mergulho

Num dia de trevas

Naquele instante.

Varley Farias Rodrigues