APENAS TRANSAR

Estanho! Não busquei teu corpo,

Nem buscasse o meu,

Como algo preso ou liberto,

Temos no sexo, nossas melhores tintas.

Deliberadamente, somos humanos!

E a repulsa é de nos constante.

Eu poeta, delirante!

Tenho no corpo, fujo da alma! O agravante.

Não, não é pecado!

Baco é um deus embriagado,

E quem somos nós? Que do pecado, fomos originados,

Não, não é pecado,

Nossos corpos a corpos se dão,

E o gozo e do corpo exaltação!

Severino Filho
Enviado por Severino Filho em 22/07/2013
Código do texto: T4399792
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