Dos Silêncios

As vozes da multidão soam

Sussurram silêncios longos

Lembranças de um passado

Por onde se andasse alado.

Imagens atravessam as paredes

Sorrisos disfarçados escondidos

Deleitando saudade no relógio

Na sobrevida das memórias.

O pensamento lastima-se

Nos hiatos da hora insistem

Nas lembranças das eras

Recordações de emoções passadas.

Acordam as manhãs do tempo

Dormidas nos corações dos homens

Onde existe um sopro de primavera

Que afaga os cabelos da aurora

Vany Campos