É FATO


Antes não fosse tão abertamente doído.
Pergunta-se ao coração se a dor da solidão
Desafeto, indiferença permanece sempre.
Ele reservado fica calado, surdo, mudo.

O fato consome friamente sem consolo.
A falta continua martelando sem piedade.
Fala-se na grandeza e beleza do amor
Quando não entra em vibração ao ser.

Chora peito, chora alma, sem importar
Com a vítima que doa o viver além do real.
Se amar não é pecado, faz sofrer...
Gemer na espera mesmo sendo ilusão.

É fato diagnosticado com gravidade
Sem cura com medicações prescritas.
Quantos fatos ocorridos trazendo dissabores.
Os entendidos da situação dizem incuráveis.
O fato irremediavelmente é perdido.
 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 29/07/2013
Código do texto: T4410516
Classificação de conteúdo: seguro