Tudo é permitido

Toda poesia será permitida, quando a nudez esquivar-se

Toda a leveza em cada segundo do meu respirar

Borboleteando ou arranhando no voo, ao entranhar-se

A minha sonoridade é a vida que permito escalar!

A paisagem que agora trago, traga-me

E respira a fumaça do cigarro apagado

Sonha o sonho dilacerado, nos trilhos dos segundos

E por entre montanhas esculpe o meu mundo

Toda a poesia será permitida, quando a morte pousar

o meu ombro cansado de divagar entre o meu e o seu falar!

Agora, já vou... garimpar poesia onde os sapos dormem e os pássaros cochicham!

Julia Rocha
Enviado por Julia Rocha em 01/08/2013
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