Minha terra.
Não conheço terras outras
Que me arrebatem ou encantem.
Conheço pouco a ti,
Que me acolhes como podes.
Vivo por ti, sem me veres.
Tenho por ti o amor dos que creem.
Encontro em ti prazeres.
Devoto a ti meus deveres.
Quero andar livre em teu colo,
Regar até com lágrimas teu solo.
Te proteger, sem temer em qualquer dia
O aviltador provedor da tirania.
Então um dia me acolherás em tuas entranhas
E me darás o derradeiro descanso, na tua paz única.
Fico te devendo maiores feitos, melhores direitos.
Com muitos e todos, perdoe-me os defeitos.
Assim,
Te rogo,
Por teus filhos,
Do mais virtuoso ao vil,
Abraça-nos, terra Brasil.