Minha terra.

Não conheço terras outras

Que me arrebatem ou encantem.

Conheço pouco a ti,

Que me acolhes como podes.

Vivo por ti, sem me veres.

Tenho por ti o amor dos que creem.

Encontro em ti prazeres.

Devoto a ti meus deveres.

Quero andar livre em teu colo,

Regar até com lágrimas teu solo.

Te proteger, sem temer em qualquer dia

O aviltador provedor da tirania.

Então um dia me acolherás em tuas entranhas

E me darás o derradeiro descanso, na tua paz única.

Fico te devendo maiores feitos, melhores direitos.

Com muitos e todos, perdoe-me os defeitos.

Assim,

Te rogo,

Por teus filhos,

Do mais virtuoso ao vil,

Abraça-nos, terra Brasil.

Anselmo Verissimo
Enviado por Anselmo Verissimo em 02/08/2013
Código do texto: T4417038
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