O bem deve ser cego

Colhi a rosa mais linda

do meu roseiral em flor,

na hora, meu jardim reclamou

argumentei que era para ofertar

ao meu amor... ele concedeu...

embalei com muito cuidado

e entreguei com todo carinho,

mas quem eu julgava me amar

aceitou a beleza, o perfume e a flor,

já os espinhos, ele me devolveu

cravando-os sem dó em meu coração...

com a alma dolorida e a sangrar

me curvei e agradeci a Deus

pela lição que ele me ensinou:

- fazer o bem, sem olhar a quem!

2013

Marcos Horto
Enviado por Marcos Horto em 06/08/2013
Código do texto: T4421547
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