A beleza do Cotidiano...

Debruço-me na minha janela

E vejo o quanto a vida é bela

E o quanto é bela a natureza

E fico ali então, imaginando

Em meus devaneios viajando

Agradecido, por tanta beleza

É uma folha morta, que cai

É outra, que rolando se vai

Elas cumpriram o seu papel

É um pássaro, livre a voar

Um outro, no ninho a cantar

É a vida, sob o mesmo céu

Na praça, crianças brincando

Seus cães lhes acompanhando

Os gatinhos no colinho da vovó

Momento tão simples, tão meu

Aquele que o observou já viveu

Que pena, tê-lo vivido tão só.