E mais um entardecer termina...
sopro poeiras de estrelas
dessas entrelinhas românticas,
e desses côncavos silenciosos
enfeitados de ausências...
 
Sigo de pés descalços,
deixo minha essência em cada curva,
em cada pedra no caminho...

Espreguiço os pensamentos
- sem contenções -
Alivio lentamente o dorso
das lágrimas camufladas
 
Solto-me... Liberto-me...
Agora finjo, invento-me poema!
Pétalas pintadas de versos
em brados soluçantes!

 
n'um voo avesso
dessas invernias existentes em mim...

 
 



Ao som de:


 

Denise Matos
DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 10/08/2013
Reeditado em 11/08/2013
Código do texto: T4428515
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