Terna brisa que o coração alcança,
Doce frescor que a alma encanta,
Desvendai as nesgas fraudulentas,
E fazei desabrochar o amor.

Deixai as Rosas brilhantes do céu ,
Colher no universo gotas de luz,
Inebriando o céu de poesia,
Num versejar contínuo da sabedoria.

Derramai o teu frescor de liberdade,
No íntimo violento que se tortura,
Insano ato de perdição,
Na dor de caminhos lodosos.

Soprai nos olhos dos cegos,
E deixai-os chorar em suas ignorâncias,
Enquanto colhem o fel de suas entranhas,
Maculando-se em covardia.

Rasgai o véu do tempo,
Descei aos vales tenebrosos,
Resgatai o ser dissoluto,
Antes que a morte o devore.

 
Sirlanio Jorge Dias Gomes
Enviado por Sirlanio Jorge Dias Gomes em 18/08/2013
Reeditado em 18/08/2013
Código do texto: T4439969
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.