EM SILÊNCIO

o amor é vida, vida, vida

eco das queixas do coração

que, como um sopro, busca o sentido

ouso um olhar, ouso um sorriso

e me vejo só, só eu me vejo

sem um reflexo para me espelhar

finjo ser, finjo que sou sem ser

uma pequena poesia inacabada

como a minha voz, rouca de fala

e, a solidão me faz coberta

em todos os sentidos, em todos os tons

que, para a vida, ainda hei de cantar...

Patricia Essinger
Enviado por Patricia Essinger em 18/08/2013
Reeditado em 01/03/2018
Código do texto: T4440394
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