EM SILÊNCIO
o amor é vida, vida, vida
eco das queixas do coração
que, como um sopro, busca o sentido
ouso um olhar, ouso um sorriso
e me vejo só, só eu me vejo
sem um reflexo para me espelhar
finjo ser, finjo que sou sem ser
uma pequena poesia inacabada
como a minha voz, rouca de fala
e, a solidão me faz coberta
em todos os sentidos, em todos os tons
que, para a vida, ainda hei de cantar...