Marrecos no verde lodo do alagado

Dissipam-se sorrisos:

um por um somem

num lulfar pelas fímbrias da tarde

em tremulante arpejo se vão.

A consciência maturada

revoga a solidão.

Resta o que me cerca

e não tem fim

foge, sem dizer adeus.

Depois chega a perguntar por mim.

Marrecos na imagem verde lodo do alagado...

Flertando a tarde,num silêncio extenuado.

Afônico!

E estar sozinho: não se dissipa nunca com os desejos!

Apoia-se num olhar que foge na distância

e que além muito além procura seu beijo.