A poesia lenta

Quem diria um menino

Sonolento fazendo poesia

Não cria ao garoto fazer poema

Cria as palavras que havia

Inventa o fogo nas ventas

Atenta e atiça as palavras

Do vento pela treliça

Não mede sons

Não pede sons

Ouve

Cala

Agora fala

Sedento de tudo

Suplica e implora

Não sabe o que é rima

Constrói as suas palavras

Pensa, sofre, sente e explora

Fala, grita e chora e a palavra aflora

Do coração noturno a poesia é lenta

Oswaldo Eurico Rodrigues
Enviado por Oswaldo Eurico Rodrigues em 06/09/2013
Código do texto: T4469099
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