Pensei que a poesia
Pensei que a poesia permitisse
Expressar tudo que nos aflige a alma
Sei, agora, que nem tudo esclarece
Porque meus gemidos e gritos
Alguns estão presos na garganta
Dão-me dores, inquietações, tristezas
Sem a devida libertação.
Quedo-me a derramar o meu pranto
E o oceano de minhas lágrimas
Já ameaça transbordar.
Batalha (PI), 24 de jan. / 2010
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Francisca Miriam Aires Fernandes, em "Poemas Sem Título para Maria Miracir Aires de Carvalho", 1ª edição, CBJE, Rio de Janeiro, 2012 (Página 69).
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