Encruzilhada.
Vivo um descaso com o correto
Alguns nomeiam de pecado ou iniquidade
É o contrário do que o básico prega
Não acho nada de mais, não é maldade!
Respiro a certeza de dois caminhos
Não gostaria de ser eu o afogado
É o experimento de duas cores opostas
Formando esse fúnebre quadro
O resultado é um inevitável funeral
Flores negras e coroas de espinho
É o que terei se o sol se esconder
Não adiantará chorar nem um pouquinho.
Poeta, anjo, carrasco ou vítima
Não importam as minhas motivações
Quem me julga deve ter mais pecados
Mas aqui quem escolhe o certo são os leões.