Hoje, sinto-me esvaziada
Hoje, sinto-me esvaziada
Somente carrego o corpo pesado
Minha alma, não mais a sinto
Será que me tornei máquina?
Ou tenha me desintegrado?
Entre estas interrogações
Já não sei o espaço ocupado.
Te., 03 de março de 2010
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Francisca Miriam Aires Fernandes, em "Poemas Sem Título para Maria Miracir Aires de Carvalho", 1ª edição, CBJE, Rio de Janeiro, 2012 (Página 83).
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