Hoje, sinto-me esvaziada

Hoje, sinto-me esvaziada

Somente carrego o corpo pesado

Minha alma, não mais a sinto

Será que me tornei máquina?

Ou tenha me desintegrado?

Entre estas interrogações

Já não sei o espaço ocupado.

Te., 03 de março de 2010

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Francisca Miriam Aires Fernandes, em "Poemas Sem Título para Maria Miracir Aires de Carvalho", 1ª edição, CBJE, Rio de Janeiro, 2012 (Página 83).

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Francisca Miriam
Enviado por Francisca Miriam em 13/09/2013
Reeditado em 13/09/2013
Código do texto: T4479398
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