Guerra

A poesia agora sangra.

Por falta de tolerância do ser humano.

A música da morte faz silêncio

Faz entende tudo sem nada dizer.

Marcas de pelejas

Onde agora restam...!

Relatos...!

Relatos de sofrimentos inimagináveis

Descritas de forma profunda

Tão profunda quanto ainda viver.

Nesta série de crueldades...

Correr e chorar...

Nada mais há!

Não, não há lugar para esconder...

A dor...

O medo

Tanto desespero

Tanto pavor

Não adianta correr

Esta em todo parte

Não tem onde se ocultar

E em minha face

Sempre permanecerá

O passado leva apenas o que ele quer

Ele não encontra a minha dor

De tão profunda que ficou

Enide Santos 16/09/13

Enide Santos (meu toque)
Enviado por Enide Santos (meu toque) em 17/09/2013
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