Disléxia Emocional

O que eu quero, eu nunca vejo; recrio.

O que eu crio, eu nunca quero; com medo

De revelar ao mundo, o desespero

Que o que eu sinto e o que eu vejo, não exergo

O amor, que vem de dentro, é romano:

Império conhecido por conquistas.

Mas, pela barbaridade de um engano

O fogo, em treva, torna-se faísca

Disléxia emocional? Talvez, não sei.

Se alguém assim me criou, peço clemência

Me pergunto, o que eu fiz dessa vez

Para estar preso na própria demência!

Thales BC
Enviado por Thales BC em 18/09/2013
Código do texto: T4486927
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