Disléxia Emocional
O que eu quero, eu nunca vejo; recrio.
O que eu crio, eu nunca quero; com medo
De revelar ao mundo, o desespero
Que o que eu sinto e o que eu vejo, não exergo
O amor, que vem de dentro, é romano:
Império conhecido por conquistas.
Mas, pela barbaridade de um engano
O fogo, em treva, torna-se faísca
Disléxia emocional? Talvez, não sei.
Se alguém assim me criou, peço clemência
Me pergunto, o que eu fiz dessa vez
Para estar preso na própria demência!