A minha memória é irmã...
 
A minha memória é irmã
Da minha “Mana” e da maçã.
 
Lembram-me tão só
Dos proveitos que ela
Com seu bando de panelas!...
No inverno, outono e até na primavera.
Eu era o seu terçó!... Ela evitava!...
 
E, o sol... Quando o verão chegava!...
 
Queria mandar na minha casa
E o pior... Inda me difamava!...
 
Fez-me louco, antes d’eu “endoidecer”...
Hoje, ela está bem!... Junto aos lá da sua casa!...
E eu, cá na minha. Rio na sua cara!...
 
Fecho-lhe sim as minhas portas,
Nunca mais lhe hei de dar pousada!...
Vá ser cruel assim, lá no inferno!...
Ainda que lá me ponha à porta, de terno!...
Hei de vê-la, antes de mim, dar passada,
Que lhe há de queimar língua e mente.
 
E, assim e só assim purgar os seus pecados!...
Depois, se este for o destino, destemido.
Darei a minha última passada!...O lado
Em que me ponham Deus ou o diabo!...
 
Nenhuma diferença há de fazer-me!...