VIAJANTE

Viajante ,

nem sempre errante,

em busca constante

do tudo e do nada...

Discreta agonia

conduz seus sonhos

medonhos,

tristonhos...

Em mundo distante

se torna amante

retirante...

Viajante

sem chão,

em versos

de paixão ausente

se torna demente

e em virtude clemente,

segue, percorrendo caminhos

em constante descaminhos...

Sem ninho

arrastas cansado

a bagagem do conhecimento

sem desalento...

Viajante

nem sempre errante,

as nuances do amanhecer

te convidam à caminhada,

se houver pausa,

venha comigo beijar o Sol

e sorver a noite...

Descanse a alma,

mergulhe na poesia

para viver sem calma.

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Para o meu amigo Gonzalo Castro – O chileno.

Narinha Lee
Enviado por Narinha Lee em 29/09/2013
Reeditado em 17/02/2016
Código do texto: T4502853
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