AMADO MEU

Dai-me os cânticos deste céu pra eu adorar-te

Eleve as minhas asas, e eu atinja a magnitude

E pouse silenciosa aos teus pés...

Onde me curvo

Rendida nas sinuosas aspirações humana

Que afronta a alma temerosa, quimera

Não há silencio que não possa ser orquestrado

Também assim lábios inconformados

De um querer no limiar, ser saciado

E então não digas que não sabes dos voos!

Andar-ai não mais sedento que sou

Aspirante de o acorde, e ressonares lado a lado

Aos sabores destes trechos perigosos confessos...

Dai-me a tua garganta mesmo que escorregadia

Mesmo que nada para o meu sustento,

Para me agarrar...

Onde mais haverei de me derramar

Onde mais haverei de escoar

Se não neste céu como Sol

Nesta noite como Lua

Vera Lúcia Bezerra
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 03/10/2013
Código do texto: T4508780
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