OLHARES OUTROS
Olhares, E Outros Insones
O semblante
Arqueia como lua crescente
Por cá correm bichos revirando estas nuvens
Deusas, anjos ou dragões
De cabelos engraçados... reconfiguram
Os pés querem pular á frente, ultrapassar
A distancia que trans figura imagens
E para vedes pó de estrelas
Em cordilheiras sobre os cílios
Inquietude, que falta pouco condensar...
E fragmentar no ar...
...Sem pernas que te sustentes
Enquanto afina a calda, sacodes as penas
Entronando as cenas
Contra regras descompassam
Espaçam-se no palco, Zapt!
Tanto é tanto, fazem, desfazem!
Cortinas despem torno zelo
E no assoalho nú
“Valem destro, ou distorcidos atos”
Para as mãos, banquetes!
Que copulam sobre o elenco
Alento de alcaçuz que após ata
Mordo á dentes alvos
Já robusta de salivar encantos
Beijo ato.