EGOÍSMO DE SER UM “EU”

O que pode um homem trazer em seu coração? Tamanha é a vastidão

Seus desígnios, seus caminhos, seus meios, sua solidão

Quem poderá compreendê-lo? Tocá-lo? Senti-lo?

Seus mistérios, seus silêncios, seus mitos

Quem entenderá o mais vil egoísmo de ser um “eu”

Com suas manias, com seu jeito, seu manejo

O que poderá um homem trazer em seu coração? Tamanha é a ilusão

De compreender a forma, o modo, a ação

Quem poderá alcançá-lo, transpassá-lo, senti-lo?

Seus medos, seus receios, seus vícios

Quem conviverá com a mais delicada forma do egoísmo de ser um “eu”

Tão injusto, tão impuro, tão desleal

O que pode um homem trazer em seu coração?

Apenas o mais vil egoísmo de ser um “eu” sem igual

Fernanda A. Fernandes

14/10/2013

Fernanda A Fernandes
Enviado por Fernanda A Fernandes em 14/10/2013
Reeditado em 18/07/2018
Código do texto: T4525186
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