Pela janela do mundo
Encontro a luz que faltava
São muitas as cores
Que se misturam
Que se espalham
Enxergo claramente
A natureza inquebrável
Do amor
Onde foram efêmeras todas as paixões
O que prevalece enfim
É essa lucidez em manisfesto
Onde nada é feito para ser
O tudo se torna
As cores cantam
As luzes dançam
Expoentes fascinantes
O tempo a tudo aprecia
Com a mão no queixo
Sentado em seu camarote
Nenhuma linha segue sozinha
Na insistência se quebra
Todas são paralelas...

 
(Paralelas - Lia Barone)