Maios
Há um certo que de insolência
na linha sinuosa do eixo
que te empresta cadência
ao dar de ombros no andar
e o prumo que te eleva o queixo
e salienta seus lábios
cheio de beijos sábios.
Abaixo, seu colo esconde
entre o peito e a curva onde
me envolve em cheiro da chuva
bem na volta do pescoço
onde me aninho do medo.
Visto sua pele qual luva
uma loucura me arde
trituro poesia em versos
da seda a flor em explosão
na ante-sala é cedo
mas a vida em arremedo
é outra e era tarde
Em seu coração o que ouço
é o pulsar do universo,
em maios de sedução
T.Otoni, 04 / 2011
Há um certo que de insolência
na linha sinuosa do eixo
que te empresta cadência
ao dar de ombros no andar
e o prumo que te eleva o queixo
e salienta seus lábios
cheio de beijos sábios.
Abaixo, seu colo esconde
entre o peito e a curva onde
me envolve em cheiro da chuva
bem na volta do pescoço
onde me aninho do medo.
Visto sua pele qual luva
uma loucura me arde
trituro poesia em versos
da seda a flor em explosão
na ante-sala é cedo
mas a vida em arremedo
é outra e era tarde
Em seu coração o que ouço
é o pulsar do universo,
em maios de sedução
T.Otoni, 04 / 2011