DESPERTAR
Ao sono da existência
Atreve-se o sonhador
A Sonhar, em inocência
Que é vida, o torpor.
Insanas crenças
Inauguram dores
Selam avenças
Acinzentam cores.
Imprimir nas folhas
A lógica que enobrece
É estourar as bolhas
Da ilusão que entorpece.
Acida bebida
Lúcido olhar
Gesto de vida
Enfim a brilhar.