POEMA TENEBROSO.
O mesmo dia,
a mesma noite,
tudo paulatino,
como degrau
de escada,um
após o outro,
tudo muito bem
orquestrado, assim
é esse estado,que
se chama vida,
tudo muito enfadonho,
respiração lenta,
transpiração aguda,
o novo amanhã,
já é dono de
pequenos traços
de senilidade,
tudo muito sútil,
parece mesmo que
o criador quer poupar
a nossa agonia,
esse infânte que
a mãe acalenta,
já começa a morrer,
a morte física sabe
que temos medo
da partida,assim ela
começa cedo, neste
desgaste, somos
displicentes,só
despertamos quando
nasce o alvo pelo,
a vida segue morna,
vai nos engordando
para presentear a morte,
no fundo elas misturam
as essências,somos
duais ,corpo e alma,
ao eclodir a vida
acorrenta-se a alma,
a morte é a libertação
do espírito.
O mesmo dia,
a mesma noite,
tudo paulatino,
como degrau
de escada,um
após o outro,
tudo muito bem
orquestrado, assim
é esse estado,que
se chama vida,
tudo muito enfadonho,
respiração lenta,
transpiração aguda,
o novo amanhã,
já é dono de
pequenos traços
de senilidade,
tudo muito sútil,
parece mesmo que
o criador quer poupar
a nossa agonia,
esse infânte que
a mãe acalenta,
já começa a morrer,
a morte física sabe
que temos medo
da partida,assim ela
começa cedo, neste
desgaste, somos
displicentes,só
despertamos quando
nasce o alvo pelo,
a vida segue morna,
vai nos engordando
para presentear a morte,
no fundo elas misturam
as essências,somos
duais ,corpo e alma,
ao eclodir a vida
acorrenta-se a alma,
a morte é a libertação
do espírito.