De passagem

O liricismos acalenta essa traçada de gloria

O tracejado acorrenta ilustrando a trajetória

A vida persecutória, o discurso febril

Do lírio ao delírio da combustão ao pavíl

Do sangue santificado do que é sagrado calado

De peles alvas no brilho de um corpo imaculado

Legado em verso perfeito em formatos ilegais

Muitos heróis estão mortos mas como eles vem mais

Está nascendo um novo líder, cansado de ter cansaço

Estão morrendo poetas que sempre buscaram espaço

Faço a fumaça com os dedos riscando a letra no peito

Uns trocam tiro outros “flexas” agente vive desse jeito.

rOg Oldim
Enviado por rOg Oldim em 20/04/2007
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