Almas sem vida

Almas sem vida, vieram a mim,

fazendo com que o sol

perdesse seu brilho,

as flores seu perfume.

Me fazendo paralisar

num mundo, em que

a vida continua

e o tempo não pára.

Num mundinho, do qual

escolhi para me isolar,

livre de críticas,

como também de elogios.

Onde o simples fato de pensar,

torna-se em atos pecaminosos

sonhar então, representa crimes,

que nunca se é inocentado.

Se é condenado.

Condenado a morte?

não, seria um alívio,

ao sofrimento perpétuo.

Sillino Vitalle
Enviado por Sillino Vitalle em 21/04/2007
Reeditado em 09/07/2014
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