DOIS POEMAS

1.

MINHA POESIA

Minha poesia

é um sopro de nada

que vai a lugar algum.

Um verso sem estrada,

vala cavada

num ermo comum.

2.

TEM NOITES

Tem noites

que os versos

me afagam.

Depois me afogam

num mar de estrelas.

E naufragamos

enluarados

de imensidão.

José de Castro
Enviado por José de Castro em 27/11/2013
Reeditado em 27/11/2013
Código do texto: T4588512
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