VEM RÁPIDO!

Falemos audível a voz

As verdades que dormem.

Quando me vejo em ti

Errando por ai, reflexo.

Ao meio dia olho minhas culpas

Mas, dos pecados, não entendo nada.

Meia noite choro, a ausência me arde...

Desentendo em desalento e mais...

Sou infante,

Recuo da alma, sou tal, tanto faz.

“Nós somos coisa distante, para eu digo

Mas, não há refrigério em nada”, para eu falo

Levanto-me com o barulho dos teus ais

Para olhar os destroços aqui dentro

Hei! Palavras santas sendo jogadas...

Reporto-me a gaivota agigantando asas

Vomitando a indigesta santidade,

Vou morrendo um pouco mais... Saudade!

As ideias voo acalentando... Vontades!

Falando ao coração, cortante verdade

Que mais parece uma paródia

Em transito de estrada acidentada...

Acalento os devaneios, afago carinhosa meu coração

E no seio para tua presença guardo.

Remédio em alta dosagem a poetinha

Tais verdades de posse “meu” enfartam.

*Vera Lúcia Bezerra Freitas

Vera Lúcia Bezerra
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 01/12/2013
Reeditado em 01/12/2013
Código do texto: T4594661
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