Conversa com o Silêncio

Ante a multidão de vestígios

Que vai passando (in)consciente

Em busca de amantes.

O silêncio sussurra sua voz

Por onde quer que se ande

Imagens atravessam os sons

São sorrisos e faces disfarçadas

Brilhos de saudade permanente.

Há também deleite do passado

Guardando-se do dia longo

Ruidoso que contou a História

De sobrevida desta memória.

Nos lastimamos em olhares

Do tempo insistente de hoje

Das eras de recordações vivas

Subjetivas de emoção e ardor.

O compasso do tempo marca

O sopro das estações que chegam

Nas palavras nos cabelos soltos

Nas alvoradas de outrora .

VanyCampos