APENAS POESIA, MAS O PEITO NÃO ALIVIA!

Amo-te aqui… Onde ninguém sabe

"E todos de si sentem"

Nas palavras que em sua boca tomam formas encantadas

Expressam-se dançantes nas curvas que delineiam o meu corpo...

- Os chamados não ousam, dormem nos vagões

Congelados juntos ás projeções da mente

Adormecida também é a ansiedade

Aguardando a tua chegada e vibrarem os sinos...

Amo-te ali...Desperta, onde me despes e já me veste

Com as insinuações quentes de tua língua...

Mas a vida tem pressa, e junto é preciso mergulhar

E às vezes quase me arrebento

Sem saber o que de mim restará...

Amo-te cá, quando me sinto menina

Em tuas mãos bailarina, por essa dança regida

Esquecer do tempo, de as piruetas pararem!

Amo-te assim

No início de mim, e quando eu mesma me ausentar

Não mais puder tocar os meus sentidos

Não ouvir o balé dos teus!

E não acordar á tempo para dizer

Que te amo também na ausência como de agora

E que te sinto onde nem tu, talvez saibas

Amo-te assim Minha Estrela

Transcendente de auroras...

Vera Lúcia Bezerra Freitas

Vera Lúcia Bezerra
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 05/12/2013
Código do texto: T4599239
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