Depois de quando
Ontem depois de quando
Ou talvez num sonho
Raro e difícil de acontecer
Em desejos mútuos flutuamos.
Ficamos embalados silenciosos
Alados entre juras infinitas
Nossas almas borbulhavam
Aflitas nesse encontro.
Como se fôssemos de cristal
Ou assim nuvens de algodão
Escondíamos nossa ternura
No desejo de nos tocarmos.
Quando nos percebemos
Estávamos a acordar estrelas
Eu para te agradar ouvindo-te
Tu soltando o vento a me chamar.
Vany Campos