“Nem mesmo sei se te prefiro sol, ou lua...”

Quando eu chegar calor, sabor em teu viver,

em raios maiores que invadam tua intimidade,

ao cobrir-te novos sóis que possam te aquecer

quero que roubes célere, de mim, a liberdade.

Quero aconchego suave e firme de um abraço

e quero ofuscar brilhos áureos pelos firmamentos.

Verás que, ao longo de meus solitários passos,

caminho plena, ávida, somente em teus momentos.

Se eu vier lua, mesmo na placidez de luzes frias,

fujo do céu, (e que os escuros me protejam!),

componho místicas estrelas em minhas poesias

entre crescentes luzes que teus olhos vejam.

E mesmo os medos, segredos, que possamos ter,

no outono dourado do amor que nos encontrar,

sol ou lua, um outro astro que puder nascer,

recita as tuas mágicas receitas do saber amar.

Se novas músicas suaves vierem preencher

os acordes que os corações souberem entoar,

poderemos ouvir explosões de todo o nosso ser,

poderemos sentir embalos sobre o grande mar.

Despertem-se minhas muitas emoções adormecidas,

e que venham cantos e encantos pelos universos.

Estaremos sós, entre carícias reais amanhecidas,

estaremos nós no sonho irreal destes meus versos...

Ida Satte Alam Senna
Enviado por Ida Satte Alam Senna em 22/04/2007
Código do texto: T460077