Praga, saudade!

Há distância muita entre o olho e outras lágrimas. E mais outra.

E sempre.

Corpos se afastam quando a Peste vem;

desde errantes,

distantes já se sabiam

- almas tão antes!...

(Antes de tudo, o sonho errante, agora mudo.)

A mão não acena.

(A mão, não: a cena...)

Antes de nada, perante o nada,

a Peste não poupa ninguém.

Gina Girão
Enviado por Gina Girão em 06/12/2013
Reeditado em 06/12/2013
Código do texto: T4600988
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