A Tristeza do Espantalho

Nas entranhas do vazio

No miolo do infinito,

Onde a terra não tem cio

E o sentir jamais é dito.

Solitária figura amarrada,

Sonhadora e sem lingua na boca,

De braços abertos pro nada

Sua aflição parece pouca

Expurgue todo o tormento

Espantalho sem explendor,

Boneco sem sentimento,

Sozinho e sem amor.

Jonatas Macedo
Enviado por Jonatas Macedo em 23/04/2007
Reeditado em 25/04/2007
Código do texto: T460563