Eterno recomeço.

Enquanto durar minha ínfima eternidade

Serei dor, e amargarei a saudade

De tempos, épocas e pessoas

Saudade de mim, do que deixei de ser

De tantas vezes que deixei para trás

E tive que esquecer...

E fui tantos eus!

Ah sentires meus!

Que o tempo levou e não devolve.

Mas a lembrança os guarda

E nunca tarda em me lembrar.

Saudade da menina que fui

Dos meus castelos de sonhos

Meus dias risonhos de inocência

Onde o futuro era só felicidade

Nele eu não via essas dores e saudades

Que a vida e o tempo me fazem amargar!

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 12/12/2013
Código do texto: T4608607
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